Comentário do Barista
Café frutado, com aroma doce de frutas negras, acidez equilibrada, corpo suculento e notas de groselha e mel
- Origem única
- 100% Arábica
- 100% Café especial
Nuances de groselha | 250g grãos - Giovani Oliveira
Sul de Minas - MG
Comentário do Barista
Café frutado, com aroma doce de frutas negras, acidez equilibrada, corpo suculento e notas de groselha e mel
- Origem única
- 100% Arábica
- 100% Café especial
Ficha técnica
Aroma
Aroma doce de frutas negras
Sensorial
Café frutado, com aroma doce de frutas negras, acidez equilibrada, corpo suculento e notas de groselha e mel
Retrogosto
Limpo e prolongado
Produtor

Giovani de Carvalho Oliveira
Sítio Jaguari
Giovani e Adenir Oliveira: uma história que começa na terra e termina no seu paladar
A pouco mais de 230 km da nossa torrefação, em Ibitiúra de Minas, está o Sítio Jaguari. É lá que a paixão da família Oliveira pelo café deu origem à curadoria de agosto da Veroo.
Giovani Oliveira trabalha todos os dias ao lado do pai Johnny e do avô Adenir para obter o melhor que a terra pode entregar. Pudemos conhecer de perto a rotina e a dedicação que já mergulham por três gerações. Por isso, através da seleção deste mês dos pais, queremos resgatar o valor das pausas que conectam e do momento vivido com intenção. Estar presente vai além de oferecer algo material, é dedicar tempo, atenção e afeto. E poucas coisas representam isso tão bem quanto um café feito com calma e compartilhado sem pressa.
Km 0: onde tudo começou
A trajetória da família Oliveira na cafeicultura começa muitos anos atrás com uma história de amor. Sim, uma história de amor! Mas, não essas tradicionais que você lê em romances ou ouve na internet, essa história é sobre um amor ainda mais bonito e, há quem diga, impossível mesmo de se esquecer.
Adenir nasceu em Ibitiúra de Minas e, por volta de 1966, fez as malas e partiu para o Paraná. Trabalhador desde muito cedo, foi em busca de oportunidades. Chegando lá, dedicou-se à produção de hortelã e ao café. Porém, o hortelã não foi muito promissor, e sua participação nos lucros cafeeiros da fazenda era de apenas 40%. Diante disso, com os filhos ainda pequenos, Adenir entendeu que era hora de descobrir novos mares.
A família Oliveira, então, se mudou para São Paulo e chegou a morar nas favelas da capital. Vontade nunca faltava ao seu Adenir. E foi nesse momento da sua vida que aquele amor sobre o qual vamos falar começou a dar seus primeiros sinais. Como ele mesmo nos contou, todas as vezes que passava por uma casa no caminho do trabalho, ficava namorando de longe o pé de café que lá estava plantado. Adenir dizia a si mesmo: “um dia, eu ainda vou voltar ao café”.
O que é seu, há de ser seu
E não é que voltou mesmo? Em 1984, lá estava a família Oliveira de volta a Ibitiúra de Minas. Seu Adenir adquiriu uma pequena chácara com 7 mil pés de café. Essa foi a primeira realização do seu amor. Aos poucos, com muito suor e trabalho duro, a família foi conquistando mais terras e expandindo a produção cafeeira.
Atualmente, o sítio Jaguari, como durante toda sua história, é comandado e administrado somente pela família. Essa é mais uma prova de que o amor e os laços são capazes de nos levar muito mais longe. Assim como a conquista compartilhada vale muito mais a pena, não é mesmo, seu Adenir?
O plantio e a colheita começam em casa
Como um pai presente e disposto, ele trouxe os filhos e o neto Giovani para a cafeicultura, dando-lhes uma oportunidade de crescer junto dele. Giovani começou na fazenda com um “café de meia”, recebendo 50% dos recursos advindos da porção de terra que cuidava. Assim, aos poucos, ele teve sua chance de se apaixonar também. Hoje, 5 anos depois, ver avô e neto contando a história do café de agosto da Veroo não negam que esse amor também passa de pai para filho!
Apesar de todos os desafios climáticos e biológicos, a família Oliveira transformou a história do sítio Jaguari. Substituíram o pasto por zonas cultivadas, investiram em maquinário adequado, multiplicaram o cuidado durante a adubação, estabeleceram limites de intervenção, preservando a natureza, e seguem mantendo o maior capricho do mundo ao colher os grãos de café que brotam por lá.
Foi assim que, naturalmente, o café especial entrou para a história. A qualidade inata do terroir mineiro vinculada ao saber fazer ímpar da família Oliveira originou grãos de altíssima pontuação e perfis sensoriais surpreendentes. O que não nos surpreende é que seus cafés tenham começado a “beber mole”, como dizem por aí.
Veroo + família Oliveira: o sabor fala mais alto
A continuação dessa história eu não posso te contar. A única maneira de descobrir é sentindo no paladar o sucesso da família Oliveira. Por isso, celebrando o mês dos pais e continuando a desbravar as regiões do país, a curadoria Veroo de agosto, seu Adenir e Giovani apresentam: um café frutado, com aroma doce de frutas negras, acidez equilibrada, corpo suculento e notas de groselha e mel, com seus belos 86 pontos na escala SCA. É impossível esse café não te fazer parar e só sentir o presente acontecer!
Informações gerais
Peso
250 g/un
Altura
21cm
Largura
14cm
Profundidade
3cm