
Dagmar e Caio Pimenta
Fazenda Santo Amaro
Nome da Fazenda
Fazenda Santo Amaro
Região
Sul de Minas
Estado
Minas Gerais
História do produtor
Uma história de legado, cuidado e futuro na xícara
Esse mês, convidamos você a saborear não apenas um café especial, mas também a história de uma família que cultiva propósito, afeto e tradição há mais de um século. Direto de São Sebastião do Paraíso, pertinho aqui de nossa querida Ribeirão Preto, no Sul de Minas, apresentamos o café da Fazenda Santo Amaro, produzido com carinho por Dagmar e Caio Pimenta, mãe e filho, guardiões de um legado que atravessa gerações desde 1845.
Em nossa visita à fazenda, tivemos o privilégio de caminhar entre talhões bem cuidados, ouvir histórias, e um dos momentos mais marcantes, encontramos um pé de café com mais de 100 anos de idade — vivo, frondoso e ainda em com uma pequena produção. Uma verdadeira relíquia viva da história da cafeicultura nacional, símbolo da longevidade de um trabalho feito com amor e respeito à terra.
Infelizmente, por questões de saúde, Dona Dagmar não pôde estar presente no dia da nossa visita. Mas não poderíamos deixar de contar a história dela aqui — porque é impossível falar da Fazenda Santo Amaro sem falar de Dagmar.
Dagmar Pimenta, cafeicultora de alma e coração, é a quarta geração de uma família que cresceu junto com a cafeicultura brasileira. Preparada desde cedo para liderar os negócios da fazenda, foi pioneira na produção de cafés especiais na região, conquistando prêmios importantes desde a década de 90 e colecionando reconhecimentos como o da Illy Caffé e o Projeto Florada da 3 Corações. Para ela, cada grão carrega uma história, e o sabor do café especial nasce de um trabalho árduo, prazeroso e cheio de dedicação. Seu compromisso com a sustentabilidade é visível: da compostagem produzida na própria fazenda até a certificação UTZ, tudo é feito com respeito ao solo, à natureza e às pessoas.
Ao lado dela, Caio Pimenta representa a nova geração da Fazenda Santo Amaro. Depois de uma trajetória profissional sólida em grandes empresas do agronegócio, inclusive como superintendente no Banco Safra, Caio sentiu o chamado das raízes. Há três anos, voltou à fazenda e assumiu a missão de dar continuidade à história da família — agora com uma nova visão, aliando tecnologia, gestão estratégica e práticas regenerativas.
Para Caio, mais do que técnica, o segredo de um bom café está na mentalidade e nas pessoas ao redor. E ele faz questão de valorizar sua equipe e seus mentores, como Enison Filho (que também já foi produtor da Veroo) e Marcelinho Jordão (agrônomo). “Tudo que estamos construindo é graças às pessoas que passaram e estão pela fazenda, ou seja, sem nossos colaboradores não estaríamos aqui”, conta ele. “Aqui, acreditamos em uma cultura forte e em uma política de ganha-ganha. Se a fazenda performa é mérito de todos os envolvidos, logo, todos colhem juntos.”
E o resultado dessa união está aqui: um café que traz notas de caramelo com nuts, chocolate ao leite, doçura intensa e baixa acidez, com pontuação de 84 pontos — uma bebida que traduz o cuidado, o amor pela terra e o olhar para o futuro.
Ao preparar sua xícara Veroo neste mês, saiba que está provando muito mais do que café. Está sentindo o gosto de uma história escrita a muitas mãos, entre mãe e filho, tradição e inovação, passado, presente e futuro. E o mais bonito? Esse ciclo continua. Com você, em sua xícara.