Vamos contar a história do Djalma Borges e sua família, que são a terceira geração no cultivo do café. Essa tradição se iniciou muito antes dele, com a região em que as terras da família se encontram já sendo palco da cafeicultura há tempos. Contudo, a verdadeira transformação para a família Borges veio em 1998, quando, após o falecimento de seu pai, os irmãos decidiram dividir as terras e cada um seguir o próprio caminho nesse mundo tão vasto do café. Naquela época, sustentados pelo café, a busca era pelo tradicional, pelo garantido. Por isso, o casal Djalma e Graziela focava nas vendas rápidas, mantendo-se fiéis ao café não especial.

E foi em 2013 que o esforço e a dedicação da família foram reconhecidos de forma grandiosa. O café produzido por eles não só competiu em um prestigiado concurso como também se destacou, alcançando o primeiro lugar com uma avaliação extraordinária de 91 pontos. Este feito marcou a transição de Djalma e sua família do café tradicional para o especial, provando que, com paixão e dedicação, é possível transformar tradição em arte.

Mas o futuro reservava surpresas para a família Borges. Djalma e sua irmã Patrícia, unidos pelo mesmo amor e paixão pelo café herdado do pai, se tornaram sócios. Patrícia, com um olhar visionário, comprou a propriedade onde cresceram e a transformou em uma hospedaria, unindo o passado familiar ao presente empreendedor. Por sua vez, Djalma, ao lado de sua esposa Graziela e seus dois filhos, continuou no cultivo, sempre buscando aperfeiçoar e honrar as raízes familiares.