
Paulo Francisco Mengali
Sitio Santo Ambrósio
Nome da Fazenda
Sitio Santo Ambrósio
Região
Média Mogiana
Estado
São Paulo
História do produtor
Tradição que atravessa gerações e encontra raízes no presente..
O café do Seu Paulo é uma história que atravessa gerações. Das raízes italianas até as montanhas de Divinolândia, interior de São Paulo. É tradição que virou conhecimento, e conhecimento que virou excelência. A curadoria de outubro da Veroo celebra justamente isso: o sabor de quem cultiva com respeito à terra, ao tempo e à própria história.
A relação da família Mengali com o campo começou há muito tempo na Itália, onde o bisavô de Paulo trabalhava em uma fazenda. Já no Brasil, ele conseguiu um pedaço de terra do patrão e iniciou ali um legado de trabalho, esforço e paixão pela agricultura. Anos depois, essa herança se transformaria no Sítio Santo Ambrósio, a propriedade onde Paulo cultiva, ainda hoje, cafés especiais a 1.160 metros de altitude, na região da Média Mogiana.
Qualidade que nasce e floresce do conhecimento
Desde 2006, a família de Paulo decidiu investir em qualidade. Foi quando se juntaram a uma associação de café e leite da região, e logo se destacaram. Vieram os primeiros concursos, os prêmios estaduais e nacionais, o reconhecimento por técnicas de fermentação natural e o uso de produtos biológicos que respeitam o meio ambiente. E aí, já viu, né? Foi sucesso na certa!
“Conhecimento é o que define a nossa produção”, conta Paulo. “A partir do momento que tivemos ciência do valor do produto que estávamos cultivando, o conhecimento se tornou a base de tudo.”
Hoje, a família de Paulo segue firme com a mesma associação, agora focada apenas em café, sendo a Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia (APROD), da qual Paulo, inclusive, foi presidente em 2008. Esse foi um dos momentos mais marcantes de sua trajetória, pois representou um período rico de trocas com outros produtores e marcou o início da busca por compradores de café especial para além das porteiras da região.
Por lá, o amor pelo café nunca pula uma geração
Paulo cresceu no meio do café, vendo de perto o esforço da família e desenvolvendo uma conexão afetiva profunda com a lavoura. “O café te fascina desde o momento que você planta a mudinha. [...] Uma muda é como um filho, você precisa estar perto dela...”, diz.
E completa:
“O café hoje pra mim representa conquista, dignidade, respeito ao próximo. É o que nos faz acordar todos os dias, amanhecer e seguir a vida pra trabalhar… É pensando em café.”
Essa paixão também é o que mantém viva a tradição da família, que Paulo acredita que seguirá por muitas outras gerações graças ao que ele acredita terem de mais valioso: a altitude privilegiada e o cuidado diário com a terra com práticas sustentáveis, manejo dedicado e uma atenção especial aos detalhes que fazem toda a diferença na xícara.
Um contador de histórias e sabores na curadoria de outubro da Veroo
Conversar com Seu Paulo é como ouvir um bom contador de histórias. Ele fala do café como quem fala da vida: com brilho nos olhos e orgulho do que construiu com as próprias mãos. E isso você sente na bebida!
Seu café traz um sensorial doce e frutado, com toque de mel. Corpo suculento, notas marcantes de compota de laranja e um retrogosto limpo e prolongado. É um café com maravilhosos 84 pontos e feito com processamento natural, tudo isso a partir da variedade Catucaí.
O café de Paulo Francisco Mengali foi escolhido para a curadoria de outubro porque carrega mais do que qualidade: ele carrega propósito. Cada xícara tem gosto de dedicação, história e respeito por tudo que envolve a produção, da muda à torra.
E, como gostamos de dizer por aqui: a melhor forma de seguir em frente é com uma xícara cheia de propósito na mão.